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PELE DE VIDRO (GLAZING)

Pele de vidro, structural glazing, expressam a evolução tecnológica dos sistemas de fechamento das edificações, mais acentuadamente nos últimos dez anos.  

A coluna no lado interno
Desenvolvida com o objetivo de reduzir a visibilidade dos perfis de alumínio na fachada do edifício, a pele de vidro constituiu, na década de 1970, uma resposta da indústria às solicitações do mercado. Nesse tipo de sistema, as colunas são fixadas nas vigas pelo lado interno, enquanto o vidro permanece encaixilhado. Com isso, a fachada passa a destacar mais os painéis de vidro, apesar de manter a marcação de linhas horizontais e verticais da caixilharia. 

O vidro começa a ser colado
O sistema structural glazing é um tipo de fachada-cortina em que o vidro é colado com fita dupla face 3M VHB nos perfis dos quadros de alumínio, ficando a estrutura oculta, na face interna. O selante torna-se elemento estrutural, aderindo aos suportes e transferindo à estrutura metálica as cargas aplicadas sobre a fachada. Também assegura estanqueidade, e sua elasticidade permite a dilatação e a contração do vidro, sem conseqüências negativas. Miami foi o pólo gerador dessa tecnologia, que chegou ao Brasil em 1986. 

Com a aplicação do structural glazing, as fachadas tornaram-se transparentes, com o vidro como elemento definidor da estética. Mesmo sendo apontado como uma das grandes evoluções da tecnologia nas últimas décadas, esse sistema não contava, inicialmente, com vidros que atendessem às exigências de conforto térmico. Por isso, algumas edificações mais antigas carregam o ônus de manter equipamentos de ar condicionado caros e altamente consumidores de energia. Hoje, entretanto, o mercado dispõe de novas gerações de vidros, que geram elevados índices de sombreamento, conforto ambiental e economia no condicionamento do ar. 

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